Só você.

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Eu só quero você,
Hoje, amanhã, depois,
Pode até parecer clichê,
Mas essa música foi feita,
Para ser dançada a dois.

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Balé.

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  A bailarina dança,

Sobre o fogo, sob paixão,
Ela nunca se cansa,

De cair nas armadilhas do coração.
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Chuva.

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 Estar pela manhã na varanda,

Em mais uma tarde chuvosa,

 Pensando, uma epifania dolorosa,

Sem que a mente saiba por onde anda

Nesse mesmo dia,

Horas, cigarros, suspiros mais tarde

Quem imaginaria,

Que seu nome, tão esquecido,

Eu pronunciaria.

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Paixão.

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Por um momento, ela viu,

Nos olhos dele, o amor,

Por poucos segundos,

Nos seus labios ela sentiu,

A paixão que outros não apagam,

 Inflamada pelas mãos,

Que por seu corpo vagavam.

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Esperar.

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O dia passar,
A música tocar,
O rouxinol a cantar,
E do meu desespero,
Alguém vir me salvar.
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Saudades.

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A saudade mudou de nome nos meus pensamentos depois que te conheci.
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Morrer.

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Morrer, morrer e morrer,
As lágrimas a escorrer pelo rosto,
Fugir e se deixar cair, se deixar perder,
Todo esse sofrimento por você imposto,
Outra dose, qualquer coisa para te esquecer.
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Risadas.

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Eu queria sair pelas ruas caladas,
Falando das verdades dos boêmios,
Meias verdade por nós tão contadas,
Enquanto bêbados, andando em trios,
Falando de histórias por nós inventadas,
Sabendo que hoje somos vistos como sábios,
Quando, na verdade, o segredo são as risadas.

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Adeus.

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Foi dificil te ver partir,
Mais ainda nada poder fazer,
Para me impedir de cair,
No abismo que é a dor,
Que só quem ama pode entender.

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Arco-Íris.

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Um arco-íris distante,
Se vê raramente e não se esquece,
Como um gentil amante,
Que o coração a noite aquece.

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